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O Artífice, uma bolsa pra chamar de minha (pra sempre)

28 jul

Há tempos procuro uma bolsa legal para o dia-a-dia, mas isso costuma ser muito difícil. Uma bolsa legal tem que ter um tamanho nem grande nem pequeno, uma cor linda-vai-com-tudo-maravilhosa, um material resistente, um acabamento bem feito e claro, ser bem bonita.

bolsa alexa

É um modelo inspirado na famosa Alexa, da Mulberry, mas está bem longe de ser uma réplica

Quando a gente se apega a uma bolsa ela vira tipo, companheira da vida, por isso eu me desfiz de MUITAS bolsas meia-boca que tinha e saí em busca de uma que fosse realmente virar minha amiga de todas as horas.

Nesta busca encontrei o ateliê O Artífice. Eles fazem bolsas de couro com um capricho de outro mundo e oferecem muitas opções de modelos, tamanhos e cores! Sim, bolsas de couro em muitas muitas muitas cores!

Escolhi um modelo pelo site e enviei mil perguntas. A Sônia me atendeu com muita paciência (sim, eu sou bem chatinha) e respondeu todas as minhas dúvidas. Sendo assim, decidi que minha bolsa-pra-vida seria um modelo carteiro toda em couro na cor caramelo.

Por dentro ela tem um forro de estampa floral e um bolsinho. Atrás também tem um bolso com zíper

Por dentro ela tem um forro de estampa floral e um bolsinho. Atrás também tem um bolso com zíper

Eu já tive duas bolsas exatamente deste modelo em material sintético que eu usei até acabar. Então pensei que, se eu tivesse uma de couro, que vai durar a minha vida inteira e mais a vida das próximas gerações da família, seria um bom investimento.

Sendo assim, encomendei minha bolsa. Como eles são um ateliê que fazem peça por peça com bastante carinho, demora um pouquinho para ficar pronta. Depois que comprei e paguei, levou uns dez dias para ela ser enviada pelo Correio. Quando chegou, não era bem o que eu esperava =( achei a bolsa grande demais.

Gente, bateu aquele desespero! “E agora, o que eu faço?”.. Entrei em contato com o pessoal do ateliê e eles prontamente me atenderam e me tranquilizaram. Mesmo sendo uma peça exclusiva, eles fazem a troca se o cliente não gostar.

Então eu enviei minha bolsa de volta, na mesma caixa, sem ter tirado a etiqueta nem nada e alguns dias depois eles me enviaram uma nova bolsa, feita com o couro da mesma cor, porém menor. Foi amor puro, amor eterno, amor verdadeiro. Minha bolsa carteiro é simplesmente linda e eu estou usando todos os dias com um sorriso de orelha a orelha.

Como o modelo menor era um pouco mais barato, eles usaram parte do dinheiro que sobrou para pagar o segundo frete e depositaram o restante na minha conta. Pronto, problema resolvido.

bolsa alexa3

A vantagem de comprar uma bolsa de couro, que vai durar bastante, e combinar com o que você já tem e já gosta é que a chance de você se tornar uma escrava da onda de it-bags é bem menor. Sério, já deu dessa história de a cada 6 meses existir uma “bola que tem que ter”. Na boa. Sei que este modelo escolhido por mim é “obsoleto” no mundo das it-bags. Mas quem, com uma vida real se importa?! Será minha bolsa companheira sim ❤

Esta lindeza não custou barato. Mas também não foi caro. Façamos as contas: uma bolsa de material sintético baratinha custa pelo menos 100 reais. Uma mais “cool” custa de 150 pra cima. O material sintético apesar de ter suas vantagens, não é durável. Já joguei muitas bolsas fora porque elas simplesmente se desintegraram. Esta bolsa custou 350 reais. Tenho uma bolsa de couro que foi da minha avó, depois da minha mãe e agora é minha e ela está em perfeito estado. Ou melhor, quanto mais com cara de usada ela fica, mais bonita.

Sendo assim, eu paguei por esta bolsa o equivalente há 2, no máximo 3 bolsas de material sintético e sim, se eu gostar dela pra sempre, poderei usar pra sempre, desde que cuide bem. Então, no fim das contas, acho que valeu muito o investimento.

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Sei que existem muitas opções de lojas que oferecem zilhões de modelos de bolsas de couro a pronta entrega. Mas, sinceramente, eu nunca gostei de nenhum modelo dessas “grandes marcas” nacionais. E simplesmente me encantei pelas opções do ateliê O Artífice. Gostei muito de “participar do processo de criação” escolhendo o tamanho e a cor. Sei que todo mundo pode ir lá e escolher uma bolsa idêntica à minha, mas eles produzem poucas peças, uma a uma, não tem uma larga escala de produção, isso dá uma sensação de exclusividade.

Além do mais, quando a gente compra de produtores menores, incentiva a produção local, movimenta a economia interna e fortalece o desenvolvimento nacional. É só vantagem!

Se você estiver a procura de uma bolsa de couro para ser sua companheira da vida, O Artífice pode ser uma excelente alternativa! Vai lá na loja online.

A Parisiense – Trecho do livro

27 jun

Há meses estou num projeto pessoal de me dar bem com as roupas que eu tenho no armário. Sabe aqueles dias que nada serve? Nada está bom? “Não tenho nada pra vestir” e o armário está abarrotado de coisas que você nem sabe direito por que comprou. Então, loucurinha, né?

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Roupa custa dinheiro. Dinheiro custa tempo de vida. Vida não tem preço. Com este raciocínio me dei conta de que eu precisava me conformar com meu armário. Ou tira o que não gosta e vai repondo aos poucos, ou aprende a usar o que tem, se é que gosta. Mas nada de compras compulsivas aleatórias mais.

Neste processo percebi que os tais “look do dia” mais atrapalhavam que ajudavam. Sério. Então precisava entender minhas coisas, minhas escolhas, porque eu escolhi ter um vestido amarelo e uma sapatilha vermelha? O que aconteceu ao longo da vida que me fez escolher isso? Nossas coisas têm história, poxa!

Comecei a ler algumas coisas e me deparei com um livro divertidíssimo chamado “A Parisiense” de uma ex-modelo e pessoa mega ryyyyyca da França, a Inês de La Fressange (olha esse sobrenome, gente!)

No começo fiquei com medo que ela fosse me transformar numa dondoca. Mas é justamente o contrário. Ela odeia as dondocas! (deve ser a convivência, afinal, é alguém da “aristocracia” francesa).

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Enfim, ela carrega alguns preconceitos e algumas coisas que me soam equivocadas. Lógico que não é um livro de regras e para tudo na vida, o bom senso é sempre o melhor amigo. Mas, de um modo geral, eu gostei e achei que realmente ajudou em alguns aspectos. Essa coisa de “descombinar”. Usar parka com vestido! (eu só usava com calça jeans e camiseta listrada – estou fazendo isso hoje, inclusive).

Achei que valeu a compra e a leitura. Ela traz dicas de estilo, beleza, decoração e lugares para comprar em Paris.  Trago aqui um trecho do livro, o primeiro capítulo. Logo mais farei um novo post sobre coisas que ela julga “essenciais” no armário de qualquer pessoa. As ilustrações ótimas são feitas por ela mesma, e a garota das fotos é a filha mais velha! =)

Enfim, segue o primeiro capítulo:

Você não precisa nascer em Paris para ter o estilo da parisiense. Eu sou o melhor exemplo disso: nasci em Saint-Tropez! Ter um estilo “made in Paris” é mais um estado de espírito. Ser alternativa e nunca burguesa, por exemplo. A parisiense jamais cai na armadilha das tendências: ela respira o l’air des temps e as usa com critério, eis sua receita secreta! E sempre tem um objetivo: divertir-se com a moda. Ela segue algumas regras, mas adora transgredi-las também, faz parte do estilo. Os seis pontos a seguir têm o seu DNA. C’est facile!

Fuja dos conjuntos

Esqueça o total-look: é preciso mis-tu-rar! Saber mesclar estilos e marcas diferentes é essencial. Rimar chique com cheap conta 100 pontos no jogo “Vestindo-se à la Parisienne”. Usar uma “it bag” já bem antiga com um suéter de cashmere demonstra mais talento do que copiar literalmente os últimos looks dos desfiles. A parisiense tem o espírito livre: ela não compra uma blusa e uma saia combinando, na mesma loja. “Combinações possíveis” não é uma preocupação. A regra é simples: o chique é sobretudo não comprar conjuntos! Algo a aplicar sempre.

Vive la Rive Gauche!

A parisiense da margem esquerda do Sena tem um estilo “tipo exportação” e marca muito bem esse diferencial. Ela passeia em Saint-Germain-des-Prés e foge de tudo que é exagerado e chamativo. Não ter cara de perua é a ideia. Detesta brilhos e etiquetas. Uma parisiense não está à cata de um marido milionário. Ela não vai gastar muito para deixar uma etiqueta à mostra. Quer ficar elegante, e exige qualidade. Seu luxo? Uma marca que garanta o bom gosto sem ostentar o preço.

Ela brinca de procurar

A parisiense adora descobrir novas grifes. Principalmente se forem criativas e acessíveis. Ela fica mais orgulhosa com uma descoberta no supermercado da esquina (sério, há peças ótimas no Monoprix!) do que por ser a primeira a possuir o último modelo de “it bag”, carérrimo, sobretudo se é vendido em lista de espera (que vulgar!). Seu guarda-roupa é habilmente composto de “coisas baratinhas”, de roupas compradas em viagens e de algumas peças luxuosas. Assim, quando usa um jeans, nunca sabemos se é Gap, Notify, H&M ou Hermès! Ela não faz o gênero de torrar todo o seu salário num must-have.

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Primeiro porque não tem dinheiro, e depois porque considera que tem tanto talento quanto uma estilista: por que pagar caro por uma produção que ela mesma poderia ter imaginado? A parisiense tem essa arrogância de pensar que nunca estará fora de moda. Ela não liga para a moda. Embora sempre use um pequeno detalhe provando que domina as tendências. É aí que está seu charme.

Use o que lhe cai bem

Você nunca vai ouvir uma parisiense se queixar de que a saia está muito curta, o vestido muito apertado e os sapatos muito altos. Todas as garotas que entendem de estilo chegam à mesma conclusão: “O segredo de um bom estilo é sentir-se bem dentro da roupa.” Elas conhecem o próprio corpo, sabem o que lhes fica bem e o que combina com o seu modo de vida. Se você não se sente à vontade com um suéter muito decotado, saltos vertiginosos ou calças justas demais, vá mudar de roupa!

Ela não tem ídolos

A parisiense não tem ídolos. Ela já é um ícone da moda. Mas, no íntimo, admira Jane Birkin e Charlotte Gainsbourg, que conseguem ter sempre um ar descolado e cobiçado (suéter de cashmere cinza + jeans+ tênis All Star ou botas vintage). E acha o máximo o visual de uma amiga que tem um estilo todo pessoal e consegue conservá-lo estando sempre moderna e chegando a uma certain âge com sabedoria. Seu ídolo na moda pode não ser uma figura conhecida do público. Quanto mais desconhecida, maior a chance de lhe agradar. Como os estilistas, ela se inspira na moda da rua.

Ela desconfia do bom gosto

Quem ousaria pensar que o azul-marinho e o preto fosse uma combinação perfeita? Antes de Yves Saint Laurent, ninguém. Hoje, esta dupla destoante faz bonito em noites elegantes. É preciso saber tomar liberdades com as afirmações categóricas da moda. Algumas regras foram feitas para ser quebradas. Inclusive as deste guia, claro! Você gosta de vestidos laranja com sapatos amarelos? Vá em frente, vai chegar um dia em que vão querer copiá-la! A moda evolui sempre e por isso ela é interessante. Chegará o dia em que a parisiense irá decretar que minishorts com casaco de leopardo e sapatilhas tacheadas são o que há de melhor. Prepare-se!

Personal stylist

Quem nunca se sentiu tentada por um vestido todo de paetês ou uma anágua com mil babados? Não é fácil resistir ao canto da sereia da moda. No entanto, toda parisiense aprende uma lição: se não se deixar inebriar pela abundância de opções, irá manter seu armário livre das peças que jamais irá usar.

Como não se tornar vítima da moda?

Antes, refletir

Sempre se pergunte: “Se eu comprar essa roupa, será que vou ter vontade de vesti-la hoje à noite?” Se a resposta for “não”, “vou vestir em casa”, ou ainda “nunca se sabe, pode ser que numa festa”, é melhor se mandar rapidinho da loja.

Escutar as vendedoras

Tudo bem, algumas delas estão apenas de olho na comissão, mas supostamente conhecem toda a coleção e saberão encontrar a peça que vai ficar bem em você… Em compensação, fuja daquela que lhe disser: “É a grande tendência da estação!” A parisiense detesta comprar o que todo mundo está usando. Ela é mais atenta ao que lhe fica bem do que à moda — que, aliás finge ignorar (ver ponto seguinte).

Assimilar as tendências

Seguir as tendências é tudo o que a parisiense detesta, mas ela deve saber o que é in. O negócio é não entrar nas ondas de cabeça. Por exemplo, se estampa de pantera é o que mais vende, ela não vai se vestir no estilo “fugi do zoológico”. Uma carteira de estampa animal basta para mostrar que ela é uma mulher de estilo, não uma maria vai com as outras.

“Não comprar obras de arte”

Às vezes a gente compra uma roupa pensando: “É uma graça, é uma peça linda!” Adoramos aquilo, as cores vivas, os detalhes divertidos. Gostamos da peça em si, sem relacioná-la ao nosso estilo, à nossa silhueta. Ora, é preciso sempre imaginar como aquilo se integraria ao nosso guarda- -roupa. E não pensar que uma peça bem-apresentada na loja, com a luz perfeita, será sempre uma boa compra. Assim você evitará o mantô alaranjado vivo quando seus cabelos forem ruivos e a minissaia prateada com babados quando as suas coxas não se prestam exatamente a isso. Conhecer os limites da moda é uma arte!

Dividir seu orçamento em dois

De um lado, os básicos de qualidade, de outro, as paixões que tornam o guarda-roupa alegre (um cinto, uma bolsa, bijuterias). Mesmo com um orçamento médio, há mil maneiras de compor um visual simpático. Afinal, não precisamos de muita coisa. É melhor ter poucos suéteres, paletós, mantôs, mas de boa qualidade. Não se deve visar à quantidade. É preciso saber eliminar. A mentalidade “isso eu guardo para quando for pintar a casa” também não funciona! É preciso se desfazer do que não é essencial. Há várias instituições para isso, e muitas pessoas desfavorecidas. Uma coisa é certa: a melhor forma de começar bem o dia é abrir um armário com poucas peças, mas bem-organizado.

Descombine!

“Nada de usar tudo combinadinho!” é o grito de guerra da parisiense. Descombinar e não ser elementar é seu esporte preferido. Acrescentar dois ou três detalhes um pouquinho absurdos pode transformar uma produção, dando-lhe um ar ligeiramente maluco. É claro que misturar às vezes é arriscado. Um erro fashion pode acontecer, mas a parisiense sempre dá um jeito de transformar sua gafe em estilo. Ela também sabe que seguir regras de elegância com rigor não é uma boa ideia. Resista sempre ao estilo “moça arrumadinha”. Veja minhas dez melhores ideias — da menos arriscada à mais ousada — para descombinar o seu visual à la Parisienne.

Estilo sem esforço

Às vezes é preciso pouco para se conseguir um verdadeiro estilo. Em inglês, chama-se isso de “effortless style”. Pré-requisito? Ter autoconfiança… e sorrir (tudo sempre fica melhor quando sorrimos)! Evidentemente, algumas dicas ajudam a ter estilo sem esforço… ou quase. Eis aqui 16 das minhas:

Jogar um sueterzinho de lã sobre o vestido de baile. Não há nada mais kitsch que estolas — please, sobretudo nada de estolas, nem as estrelas de Hollywood as usam mais nos tapetes vermelhos. Ou mesmo que os bolerinhos. Um vestido de paetê e um suéter de cashmere, isso é Paris!

Ir à H&M, mas comprar na seção masculina.

Misturar alta-costura e street culture: calça preta de alfaiataria impecável com camiseta de algodão fino (as mais jovens podem tentar o estampado). Para um visual chique e descontraído, é aposta certa!

Usar parka sobre um vestidinho de musselina.

Superpor duas echarpes. Funciona também com duas camisetas e mesmo dois cintos. Peças mais básicas usadas assim ganham importância.

Um maxiacessório sobre uma silhueta simplíssima. A parisiense sempre admirou Jackie Kennedy em seu período Onassis: calça branca, camiseta preta, sandálias… e enormes óculos escuros. É chique, é eficaz… dá para copiar imediatamente!

Casar seu jeans surrado com blusa de seda. Como calça de alfaiataria e camiseta, a mistura dá imediatamente consistência ao visual. Todo o restante deve permanecer ultrassóbrio. É preciso passar a ideia de que o elemento de luxo — a blusa de seda — foi incluído por acaso. Ter feito esforço visivelmente não é nada legal: todo mundo sabe que a parisiense compra um caminhão de revistas para ficar na moda, mas não quer que isso esteja na cara! (Ela até seria capaz de ir comprar este guia dizendo que é para dar de presente.)

Se estiver cansada das suas roupas, tingi-las de azul-marinho lhes dará vida nova (salvo se já forem azul-marinho, óbvio!).

Mandar trazer da Índia kurtas de todas as cores. Vista-as por baixo de um cardigã com um colar de pérolas, num verdadeiro “étnico- -chique”.

Usar paletós de montaria de veludo preto extremamente justos. O mesmo vale para paletós “de trabalho”.

Garimpar foulards masculinos vintage e usá-los com tudo.

Tudo que vem de uma loja de departamentos usado com joias antigas funciona.

Não hesitar em usar a camisa de seu filho de 12 anos com um sutiã push-up e aparente.

Cintar tudo com um cinturão masculino grande usado muito longo e com o excesso preso em um nó.

Usar meias (três quartos) de cashmere de todas as cores (cáqui, framboesa, turquesa).

Arregaçar negligentemente as mangas da camisa de algodão sobre o suéter: é chique, fácil e informal.

Sapatos Dr. Martens (ou quase isso)

30 maio

O vestido é de princesa, mas o sapato é de operário, afinal, estamos falando de vida real (e não da realeza), minha gente!

Meias coloridas/estampadas pode sim! <3

Meias coloridas/estampadas pode sim! ❤

Sabe aquele coturno com uma sola imensa e a costura amarelinha? Então, ele é um clássico que já faz a cabeça da turma da Terra Da Raínha (lá onde a Leti mora) desde a década de 50, mas aqui nas terras tupiniquins a gente ainda não usa muito, até o porque o clima não é lá aquela friaca todo dia.

coturno doc martens

A marca “oficial” que começou a produzir os tais sapatos resistentes é a Dr. Martens. Não está presente no Brasil, mas algumas lojas vendem os produtos importados por preços estratosféricos. Lá fora eles também não são baratos, some impostos e frete e desista de ter um “original”.

sapato doc martens bordô

Mas o lance aqui não é falar da marca e sim do conceito. Trata-se de um sapato resistente, confortável, versátil e para durar uma vida toda (neste caso até compensa pagar um pouco mais). Os sapatos de couro com solas grossas e resistentes agora são chamados de “o queridinho dos festivais”, mas a gente não está podendo gastar uma grana lascada pra só fazer tipo na fextinha, não é mesmo?

sapato e meias

Então vamos ver como a gente faz para usar esses sapatinhos todos os dias, assim, na vida real mesmo, nada do mundo encantado dos festivais que os ingressos custam os olhos da cara e mais o nariz.

Tanto o coturno quanto os sapatos ficam bem com jeans skinny+camiseta+jaqueta/parca/trench coat/blusa de lã. Com vestidos estampados então, fica uma lindeza só! Saias também são bem vindas, ou seja, dá pra usar com quase tudo que a gente já tem, é só ser criativa.

Pra inspirar: 

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Onde comprar?

Eu tenho um coturno e um sapato, ambos “genéricos”. Não, eu não estou disposta a gastar tipo MIL REAIS num sapato. Sim, eles custam isso numa loja online que vende grifes no Brasil. Acho que pagar todo esse dinheiro num sapato cuja a essência é atender às necessidades dos operários europeus é um absurdo. Deixa eu explicar, o sapato, inicialmente, foi usado por operários que buscavam conforto e durabilidade. Mais tarde é que se tornou um produto cool e passou a ser usado como elemento na moda. Mas a essência é outra, e por isso fiz a relação lá no começo do texto: o vestido pode até ser de princesa, mas o sapato é de operário!

Dá pra comprar os genéricos tomando alguns cuidados: é importante experimentar antes porque trata-se de um couro meio rígido então tem que ver se não machuca os pés. Preste atenção nas costuras, no acabamento (não vale descolar rápido). Observe se a sola é feita de um bom material.

Coturno da Fock Store, custou no começo de 2016 R$350

Coturno da Fock Store, custou no começo de 2016 R$350

O meu coturno eu comprei numa loja física na rua Augusta, a Fock, eles vendem online também. O sapato comprei numa loja online (sim, eu disse que tem que provar, mas não fiz isso), a Yellow Factory. Achei as fotos tão boas e o atendimento foi rápido e eficaz, respondeu todas as minhas dúvidas, então me senti segura para comprar sem experimentar e me dei bem, o sapato é lindíssimo e muito confortável. Tem um excelente acabamento e o preço foi justo. A loja tem várias outras opções bem interessantes, vale a pena dar uma olhada com atenção.

Sapato da Yellow Factory, custou em abril de 2016 R$210

Sapato da Yellow Factory, custou em abril de 2016 R$210

Na Galeria do Rock, no centro de SP, tem uma loja de skinheads que vende os originais. Eles têm poucas peças porque compram eventualmente quando alguém vai à Europa, mas os preços são bem “justos”, dentro do possível. Os coturnos custam entre R$600 e R$800, é basicamente o preço que custa lá fora, então se você quiser muito um Dr. Martens e não pretende viajar tão cedo, pode ser uma alternativa.

10 looks com camiseta de algodão

28 mar

Pouca coisa é mais gostosa em dias de preguiça do que aquela camisetinha branca de algodão que a gente comprou na Hering cinco anos atrás, né? Mas às  vezes qualquer detalhezinho tira a gente do óbvio camiseta+jeans+tênis+rabo-de-cavalo.

Selecionamos 10 looks bem lindos e simples para compor sua camisetinha de algodão de um jeito todo garboso! 😉

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Lenços na cabeça, we can do it!

10 out

Vi um post da Julia Petit sobre lenços na cabeça e comecei a dar mais uma olhada no assunto. É, de fato, um acessório que muito me agrada, mas sou totalmente sem habilidade para usar e meu cabelo não é a coisa mais volumosa do universo para compor a produção.

Mas aí vi um vídeo que ensinava algumas amarrações e resolvi tentar. Descobri que meu problema não era só a falta de habilidade, mas também a falta de lenços grande, porque sempre tentei com os pequenos. Enfim, arrumei um lenço grande que eu já tinha e comecei a treinar em casa enlouquecidamente, até que saiu! Fiquei numa alegria que quis mostrar aqui algumas ideias e inspirar outras comadres a usar.

Quando o verão bater, vamos prender os cabelos com lenços, é muito mais charmoso!

 

Não está uma coisa "nooossa, que laço incrível", mas dá pra começar...

Não está uma coisa “nooossa, que laço incrível”, mas dá pra começar…

Viu só, mesmo com óculos de grau dá pra arriscar

Viu só, mesmo com óculos de grau dá pra arriscar

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Luke do dia

7 out

Pra começar a semana fashiiiiiooonnn

lukedodia

Armações legais no Paraguai

13 jul

Já percebi que muitas comadres perguntam sobre os meus óculos, e com já falei por aqui, comprei em Ciudad Del Este, no Paraguai. Mas dia desses passeando por lá (sim, eu vou para CDE só para passear) eu encontrei um quiosque que vende umas armações sensacionais. Já estou montando uma wishlist =/

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O Quiosque é o Sksilady, fica no térreo do shopping Ibiza Mall, próximo à Monalisa. As meninas que atendem, a Antonieta e a Karina são uns amores, muito atenciosas e prestativas. Tiveram paciência pra eu testar quase TODAS as armações e óculos de sol.

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Têm armações bem bacanas de várias marcas, entre elas Roxy e Quiksilver. E o melhor, o preço! Custam pouco, em torno de U$50, U$70, vale muito a pena.

Eu experimentei várias, opinem!

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olha o detalhe que lindo!

olha o detalhe que lindo!

animal print <3

animal print ❤

essa é verdinha pro dentro, foi puro amor

essa é verdinha por dentro, foi puro amor

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amando muito essa azul!

amando muito essa azul!

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adorei essa com o detalhe rosa

adorei essa com o detalhe rosa

Desculpe, a cara “oi, estou muambando”. Sim, adoro Ciudad Del Este, mas não dá pra negar, é punk “passear” por lá.

Bem, fica aí mais um achadinho de CDE, espero que as comadres que precisam de óculos, como eu, consigam encontrar armações legais!

Na Seksilady também tem vários óculos de sol e outras coisas, vou mostrar em outro post!