Olá, comadres!
Hoje vim contar pra vocês sobre o programinha supimpa que fiz neste domingo: faxina!
Antes que vocês me xinguem, explico: vou me mudar em breve e, portanto, para facilitar a mudança, já estou começando a organizar e separar algumas coisas. Então, neste domingo as vítimas foram os meus sapatos.
E a faxina me rendeu, além do cansaço – claro -, algumas reflexões e dicas bem interessantes.
Por natureza, eu tenho mania de, periodicamente, fazer umas faxinas em casa para me desfazer de tudo que não uso mais. Porém, percebi que não fazia isso com meus calçados há muito tempo. Então, sobre este assunto, vamos fazer como Dexter e vamos por partes.
Tenho tantos sapatos que não tenho nenhum!
A faxina
Comecei pelos calçados de inverno. Limpei todos e usei um pouco de Lysoform em cada um, deixando-os tomar ar por uns 15 minutos antes de guardá-los. Assim, é garantia de que no próximo inverno eles estarão livres de mau cheiro e de mofo.
Depois, fui para os calçados de verão e, só então, para os que são a maior quantidade: aqueles que são fechados, mas “usáveis” em várias ocasiões: scarpins, sapatilhas, tênis, etc.
Um pano úmido com água e um pouquinho de detergente é o suficiente para uma limpeza eficiente. No caso dos calçados fechados, como disse, é interessante usar desinfetante. Nos abertos, não é necessário.
Desapega!
Após limpar adequadamente cada um, parei para pensar muito racionalmente no que eu precisava/usava ou não e comecei a separar para doação os pares que não uso. Alguns deles estavam praticamente novos, tendo sido usados no máximo umas duas vezes. Outros não estavam tão intactos, mas sempre tem alguém precisando.
Há quem prefira fazer bazar ou coisas assim. Eu prefiro doar mesmo. Mas, temos de ser muito sinceras e honestas conosco mesmas para conseguir nos desfazer de um calçado. Há alguns que achamos lindos, mas que nunca usamos, seja por falta de ocasião ou porque machucam nossos pés. Nestes casos, sou da seguinte opinião: se você não usou nenhuma vez nos últimos 12 meses, doe sem dó!
Conclusão nº 1: “Eu não tenho calçado!” = Mentira
Bem, como vocês podem imaginar, eu tenho, sim, muitos calçados, mas, como toda mulher, vivo repetindo a célebre frase: “Eu não tenho calçado!”. A verdade é que eu não parei para contar quantos pares eu tenho, mas sem dúvidas daria para usar um por dia, durante um mês, e ainda sobraria.
E por que é que temos a sensação de que não temos calçados (assim como nunca temos roupas)? Bem, porque muito frequentemente compramos coisas que não são exatamente o nosso estilo ou de que não precisamos e, no fim das contas, acabamos usando sempre os mesmos e raramente mais que uma meia dúzia.
Ocorre também que coisas muito exóticas normalmente ficam na moda por muito pouco tempo… ou seja, sua vida útil é muito curta. E um terceiro fator é que nós mudamos ao longo do tempo e, conosco, nosso estilo. E aí o que acontece é que vamos, ao longo dos anos, acumulando essas coisas que não usamos e de que não gostamos (mais) e, por isso, toda vez que olhamos para a sapateira ficamos deprimidas e desesperadas concluindo que não temos nada que preste.
Conclusão nº 2: Calçado não é investimento
Outra coisa que concluí é que não vale a pena pagar caro em calçados. Porque sapatos femininos (com exceção de botas) não foram feitos para durar. Ou seja, um calçado caro durará tanto (tão pouco) quanto um barato. Então, grifes nunca mais. Calçados de verniz também tendem a ficar todos marcados logo, então, não espere tê-los por muito tempo.
Em relação aos saltos, aqui vai um conselho (que aprendi com uma amiga): fuja dos saltos encapados. Qualquer pedrinha vai riscar ou arrancar o revestimento e o sapato já vai ficar com cara de velho.
Resultado
Bem, depois de uma exaustiva tarde de faxinas e reflexões (risos), o resultado foram inacreditáveis 17 pares de calçados separados para doação – além de duas sacolas de roupas que também passaram por uma triagem semelhante recentemente. E, agora, além de ter mais espaço em casa (e uma indescritível sensação de alívio por estar tudo mais limpo e organizado), também tenho mais clareza quanto ao que eu realmente preciso/devo/posso comprar.
Um volume razoável, não?
E aí, comadres. Vamos desapegar?
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